sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Sobre a fé


Compartilho que “deus morreu”, morreu no começo do século 20 com a chegada dos filósofos que somo ao pacote dos pensadores, que é um grande pacote do qual me considero incluso.

Eu enterrei também a alma, o espírito e todas as outras crenças que envolvam qualquer coisa alem de nós mesmos. Sou muito cético, para que acredite em espírito preciso que um amigo coloque um livro em algum lugar da sala, sem que eu veja, e que um espírito me diga onde ele está. Para que eu acredite na minha própria alma, preciso sair do meu corpo e ver eu mesmo onde meu amigo _está colocando_ o livro. Não me venha com nada menos do que isto.

Acredito em uma energia nossa que talvez ainda não saibamos corretamente administrar, mas este ainda é um ponto para ser cultivado em minha mente.

Fiz primeira comunhão jovem, bem jovem e não gostei – principalmente do vinho que devia ser sangue de boi. Felizmente isto não me traumatizou e hoje encho a cara normalmente. Depois disto fiz a confirmação protestante, já com idade de questionar e para desgraça do Pastor, com primos que também são questionadores. O Pastor e o gato dele sofreram.

A igreja tem princípios interessantes, veja o 3º mandamento, guardar domingos e festas de guarda, acho uma boa, só não diga isto aos comerciantes, muito menos aos dos Shopping certers. O 4º, honrar o pai e a mãe é fundamental, as vezes difícil mas fundamental. O 6º, não roube, nós brasileiros deveríamos ser mais fiéis a este. O 8º. é não levantar falsos testemunhos, legal!

Mas também tem histórias com moral duvidosa e fantasias que não se enquadram de forma alguma no mundo de hoje.

O vaticano está mais para uma potência do que para sede de uma crença, deve entrar mais dinheiro do que fiel por aquelas portas. Não vá rezar para que o Papa ensine aos políticos uma melhor distribuição do dinheiro!

Mesmo assim, depois disto, por que não a fé. Por que não poderia eu ter fé. Tenho sim, tenho fé em meus amigos, nos meus pais, tenho na amizade, tenho fé que o ano que vem vai ser melhor. Gosto da fé e me vejo inclusive ajoelhado rezando, embora desde a morte de deus na minha mente - após a primeira comunhão, lá pelos 8 anos - eu não me lembro de ter feito isto. Rezaria ajoelhado pelo bem estar dos meus próximos e pelo meu próprio ou por qualquer outra coisa que eu queira que aconteça, encontrar uma mulher legal para curtir mais uma etapa da vida ou um bom emprego. Faço isto sem me ajoelhar.

É preciso ter fé na própria mente, que ela não nos levará a decisões falsas, que seremos capazes de julgar o certo e o errado mesmo quando a linha é tênue e o tempo curto.

Deus não protege, quem protege são as escolhas. Escolher amigos, parceiros e para onde ir, é isto que vai fazer diferença.

domingo, 7 de novembro de 2010

Ensaio sobre o novo.


O novo é melhor que o antigo e desta forma o consumismo é um modo de evolução.
Naquela quinta feira ao sair do tênis, exausto, suado, com fome e sede, o japonês caiu como uma luva tudo foi perfeito, do atendimento até um molho de alho que cobria a entrada de cubinhos de peixe cru. De lá pra cá, toda ou quase toda quinta feira é dia de japonês. Hora, não é mais a mesma coisa, da primeira vez foi novo, foi imbatível, espetacular me surpreendeu, não só a qualidade e originalidade da comida como de toda a situação, numa tarde ensolarada de quinta feira. Não tem como ser tão bom, quando passo na frente, antes do tênis, já sei o que está me aguardando, aquele gosto suculento de... qualquer um dos pratos que me servem já molha minha boca através de minhas memórias. Como poderia a pobre memória trazer algo surpreendente.
Seria isto a sede do aprendizado? É perceptível em minha mente, o constante esquecimento de coisas, gostos e rostos. O esquecimento acontece mais rápido com as coisas que não são marcantes ou não foram mais marcantes depois de acharem um lugar na memória e assim tornarem-se “o mesmo” e perderem interesse.
Pra que a memória?
O carro novo, o computador novo, a caneta nova, o lápis novo. É melhor o novo é mais gostoso, tem cheiro diferente, com o uso as coisas ganham o dono ou vice-versa. O cheiro a cor, o formato passa a ser aquele que vc com tanta frequência imprimiu no item. O banco do carro, o cheiro da direção, a aparência do lápis. Quem deixa pela “vida inteira” o fundo de tela do computador igual?
Vamos deixar o novo e usar o diferente. É ou não é pejorativo chegar em casa sempre no mesmo horário, abrir o portão (mesmo que com o botão do controle remoto), ser servido sempre da mesma dose de wiskey, no mesmo copo larga e baixo que eu adoro e ler aquele jornal que vc selecionou com tanto carinho dentre milhões de possibilidades já a 3 anos? É pejorativo por que a mídia nos ensinou isto? É, com certeza... bons os marqueteiros dos tempos das cavernas, se não fossem por eles não teríamos ido aos feudos nos tornar vassalos e assim por diante.
Uma fruta nova, um sabor diferente, um lugar diferente. Se pudéssemos consumiríamos ainda mais e se quiser culpar alguém sugiro Darwin ou Deus.
Vamos desvincular a palavra consumo da palavra dinheiro ou vamos considerar a quantidade de carbono emitida para fazer a troca do fundo de tela do Windows (ah, esqueci TM depois do windows e letra maiúscula obviamente). Quem precisa trocar o fundo de tela - aquele do gramado com o céu azul (para quem esqueceu, winXP) - é imbatível.
Sim, é possível viver sempre com tudo igual. Inclusive com tudo igual ao seu vizinho que vai ter tudo igual ao que o seu pai - e o dele - já tinham. Não, não é, cada qual precisa de suas coisinhas diferentes, de um lápis a um carro, uma casa, um quadro, uma cidade diferente.
O mesmo tem seu lado positivo, ele nos atrela a um tempo ou um momento que foi bom, vá procurar alguma coisa no meio de suas coisas que vc gostaria de manter para o resto da sua vida, algumas delas escorregaram por entre meus dedos. Aquele fusca antigo que nunca ganhei do meu avó mas usei ao longa da faculdade, alem de ter um motor boxter inventado na segunda guerra mundial que até hoje alimenta os porches (e carros e motos especiais por aí a fora), alem de ser marrom, tração traseira, alem de ter o banco do motorista torto - por conta dos 120kg que meu avo teve - alem de ter um rádio “rio de janeiro” ridículo - colocado por mim - alem de todos este defeito (defeito? se liga, isto são vantagens!) ele saiu da fábrica no mesmo ano que saí da barriga da minha mãe. Este sim eu queria ter guardado... o igual teria sido bom? Sim, teria. Mas neste caso teria sido um consumismo pois dificilmente eu sobreviveria sempre somente com este carro - com este transito, quem aquenta andar de carro?
Sou a favor de construir coisas que possam entrar nesta categoria, de tão memoráveis, com histórias tão completas que não possamos mais abrir mão daquele em detrimento do diferente.
Acredito sim, que seja mais normal e corriqueiro comprar algo pensando que será aquilo que guardarei para o resto da vida do que o contrário (mas admito que qualquer sentimento e qualquer uma das duas direções possa ser uma jogada de marketing). Vamos transferir este sentimento para um lugar... desde moleque viajo e desde então digo para mim mesmo que voltarei a cada um destes lugares lindos que visitei. O novo sempre, ou quase sempre superou, mesmo que exista a vontade, na hora de embarcar a grande maioria dos embarques são para diferentes portos.
O modernismo depende da vontade pelo diferente e talvez até nós, segundo Darwin, dependemos desta vontade para sermos maiores mais altos e lá na frente mais forte e sobreviver.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Receita de Pão Preto com castanha do Pará para máquina Britânia


Pão é uma novela, não adianta fazer uma vez e reclamar com o dono da receita por que não deu certo (principalmente se for receita minha), também não adianta fazer só um e se der certo sair por aí dizendo que é um gênio de pães (mesmo assim eu sou, que isto fique claro!).

A quantidade exata de farinha e liquido depende muito da umidade e temperatura do dia por isso é legal acompanhar a máquina nos primeiros 9 min em que ela bate a massa que precisa ficar num conjunto só, uma espécie de bola, quando a máquina para precisa de uns minutos até a massa acentar e encostar nas paredes.

Ingredientes

  • 2 ovos
  • 1/4 de água morna
  • 1/8 de copo de óleo de milho
  • 1/8 de copo de azeita extra virgem
  • 2 colheres de sopa de mel
  • 1 colher de chá de sal
  • 1 copo de farinha de trigo especial
  • 1/4 de copo de castanha do Pará picada (pedaços pequenos)
  • 3/4 de copo de farinha de trigo integral
  • 1/2 de copo de polvilho azedo
  • 1 colher de chá de fermento biológico seco.

Modo de preparar

A ladainha da britânia, tire a forma da máquina,

coloque a faquinha/batedor no eixo central, coloque os ingredientes na ordem conforme acima.

Escolha o ciclo: opção 3 (pão integral)

Escolha a quantidade de massa: Opção I - pequena (este pão tem uns 550grs.)

Escolha a opção de cor: Escura (sempre usei a escura, nem mesmo sei o que vai acontecer usando as outras opções)

Feche a tampa

Pressione iniciar/parar.

Obs.: A ordem de entrada dos ingredientes é importante principalmente caso você queira agendar a conclusão do feitio do pão pela máquina, veja as instruções do manual britânia neste sentido.

Comentários

Tentei a mesma receita no na mão e no forno e muda consideravelmente a maneira de se fazer, mesmo as proporções líquidos e sólidos muda mas aconselho a mistura dos ingredientes.

O polvilho azedo é o ingrediente de base para aquele biscoito de polvilho de beira de estrada ou “biscoito de ar” e também é a base do pão de queijo, o efeito no pão é bem menos perceptível mas a idéia é a mesma, aerar o pão, deixa-lo com buracos grandes, as fatias ficam mais leves e há um acréscimo interessante no gosto que se pronuncia na casca.

As castanhas ajudam muito é um tchans saudável e muito agradável tanto na textura quanto no paladar.

Em geral a receita terá 2 e meio copo de farinhas por 1 de líquidos + um ovo, sal e pimenta. Quando digo “copo” refiro-me ao copo de medidas da Britânia que tem 220ml também uso as referencias da marca para colheres de chá e sopa. A divisão exata é a seguinte.

Experimente aumentar a proporção de óleo sobre a proporção de água para obter um pão que demora mais para parecer velho com a passagem dos dias.

Se vc substituir o líquido por leite as proporções com as farinhas começam a mudar drasticamente. É legal experimentar mas fique de olho no ponto da massa.

domingo, 23 de maio de 2010

O primeiro de Dusseldorf

O animador desanimo de vir para um país tão evoluído quanto a Alemanha cheio da certeza de que falando inglês serei ou seria capaz de conversar com todos e qualquer um. Ao invez disto estou me sentido isolado, tão mais que na Bolívia onde estive a pouco que quero inclusive culpar o jeito fechado dos alemães.

O isolamento é tanto que pego ônibus para a direção errada, não consigo alugar uma bicicleta e tenho dificuldade para comer aquilo que quero. Felizmente o café é bom e farto.

É assim que os dias passam rápido, eu achei que ia passar numa padaria básica e comprar um sanduíche para comer no caminho da piscina mas o lugar estava fechado, parei em um bar que me serviu ovos mexidos com bacon, salada e torrada. Estou no segundo café, enrolando pois afinal a digestão vai ser mais longa que o esperado, nessas já são quase 14 horas e eu ainda não nadei.

É domingo e eu que havia cogitado comprar uma linha telefônica para principalmente conseguir alugar uma bicicleta provavelmente não vou conseguir, mais um dia sem bicicleta.

O lugar é lindo, estou de um lado do rio e a cidade que me interessa esta do outro, atravessar o rio é um prazer ele é grande a urbanização é cautelosa. Na parte interna da curva estão "as" praias, o gramado e a pista de cooper do meu lado. Do outro a margem é “canalizada” com paredes enormes que bloqueiam o avanço natural das águas que lá batem. Passam barcos enormes tanto industriais levando pedras, containers e tudo mais quanto de passeio levando pessoas os barcos também são bonitos e quando fazem a curva do rio agente fica na expectativa de que vão bater no outro que vem na direção oposta.

Estamos em abril, a temperatura circula entre 3 e 17o. Celsius, para mim o frio é desanimador o vento cortante agressivo.

Para ver no youtube alugando bike em Dusseldorf

domingo, 21 de março de 2010

Bolivia - Politics on the way


As the idea was to stay at Brasilian pantanal once I crossed the border I decided not to by the traveler guide of Bolivia. At the third city visited I was granted from two north Europeans with a lonely planet from all South America, about 6 years old. I was very grateful and get to read. I learned that Bolivia has the size of France and Spain together even thought it lost lands, during the last 200 years, to every of it’s neighbors! The most dramatic lost talking political history or more narrowed in my minor opinion, was the loss to Chile, if I understood it correctly they called Chilean companies to explore the mines but along the governments changes these companies never paid taxes up to the point it was paying taxes to the Chilean government.
As I do like politics and for that madders history I went around Bolivia putting these point on the conversation, tricky one thought Brazil also got it’s steak!
There was no average or census to be made, every body learn a as dramatic, to say the list, as the scenario I’ve got in the lonely planet. Most politicized ware willing for it to come back although realists that talk would not be enough. The once in school age I could speak with had the hero version of the story “be correct using the force if necessary”… in their version be correct is to have their lands back, Brazilian/Bolivian land included.
Talking with local I also learned they are some less then 10 million people, a bit more then in Swiss, less then almost all neighbors.
I had the nice filling they are free of expression and wills, and at least as well educated as we are in Brazil.

sábado, 20 de março de 2010

Les mineurs de Potosi


J’ai entendu des histoires des mineurs a l’école, qu’il soufre parce que ils travaille dans des conditions difficile e que il finisse para travaillez beaucoup parce que ça paye meilleur.
Avec d’outre touriste j’ai payé Bs 60,00 bolivianos pour faire un tour dans une mine, beaucoup d’autre touriste en fait ce tour e en recommander.
La première chose c’est de se mètre en habille approprier, boot, pantalon, veste, chapeau, batterie e lampe sur le chapeau. Après on a passé dans un magasin ou normalement les propres mineurs achètent ceux que leur faut pour la journée de travaille.
Notre guide, nous a fait tout le tour en espagnole, nous a explique que lui même été un mineur pondent quinze an, je n’ai pas osé lui demander mais il n’avait pas l’air avoir plus de trente ans.
Il avait le gout pour l’explication et il a prix sont tempe pour nous expliquer chaque une des choses qu’on a achetés. Les feuilles de coca aide pour tout genre de faiblesse, du psychologique aux allergies. C’est mon cas, je soufrai a cause de l’auteur et ceux n’étai pas la première fois que je prenais les feuilles de coca, je n’ai pas hésiter, je me suis acheter aussi un masque simple pour me protéger de poussière. L’alcool potable a 90 volume, le cigare bon marche – sans filtre et rouler sur beaucoup de papier et les dynamite.
Les dynamite peuvent être acheté par n’import qui aient n’import quel âge...
Sauf la dynamite qu’on a achètes pour ce réjouir de l’explosion le reste allés servir comme régale aux mineurs.
Avent d’entrer le guide nous a fait un bref a propos des différent travaille qu’on peut faire dans la mine et mêmes les salaires estimes. Les femmes ne peuvent pas travaille a l’intérieure de la mine, elles sont autonome et travaille sur les déchets.
Trente mètre après l’entre de la mine il été complètement noir, le guide nous a mené jusqu’a le saint the mineur a l’intérieur de la mine, il á fait ses prière tout en allument de cigare pour le saint et en bouvet de l’alcool 90 volume, nous comme des bon touristes prennent les photos!
Presque tout au long de la mine on a marche par de trou de la taille de notre corps, les plus haut devais faire plus d’attention, tout le travaille dans la mine est basé sur l’effort humain, très peut été mécaniser rien robotiser! On a descendue jusqu’a l’endroit ou les mineur creusent et la poussière été intense. La monter été un peut plus dure mais dans notre groupe tous le monde la fait sans crante. J’ai entendu après que dans plusieurs groupe il y a ú du monde que n’est pas allez jusqu’au but.
Après un tour de Presque deux heures a l’intérieur de la mine on a explosé la dynamite a l’extérieur sus le magnifique paysage de Potosi.

sexta-feira, 19 de março de 2010

The seat coincidence leaving Uyuni

The two friends were for 4 days separated. Both of them did the amazing trip through the Bolivian Salair including deserts and a nice range of lakes with pink flamingos. They expected to meet again at some point between the Uyuni's train station, and Tupiza - the next city in both schedules.
Destiny and, who knows the straight of friendship, reserved them to meet inevitably right way at the train station.
The first was there sitting alone among the crowd of tourists that await the train yet more then a hour to come when the second show up followed for the crowd of friends that did the Salair with him. Seating there, Claudio had given up looking to each tourist entering the train station, in his mind even he gave up the chance that Antoine had been so smart or lucky as he was to have the train ticket bot from the tourist agency that drove him to the Salair, since a other friend couldn't by the ticket that afternoon, Antoine could go through the same faith.
Antoine instead, enter the train station focusing on the figure, smallest then the average as is his friend but waring colorful trousers, much far from the usual jeans, the only one he new his friend had brought from Brazil and the beard, could it had grown so much in four days. Letting his friends some steps behind, Antoine leaned forward nearer the stranger to finally wide a smile touching his friend's shoulder. Hey Antoine! They hugged, Antoine introduced his friends and invited Claudio to joint the group to smock a last bit of what last from their trip.
The greatest coincidence was yet to come when the two checked their train tickets and figured out that in a large composition they had just the seats 21 and 22 from exactly the same wagon! There was no way they could miss each other.

O Rio de Samaipata

Ao sair do hotel, Claudio se depara com um pequeno grupo de organizadores de viagem liderados por um senhor branco vestido em perfeito guia turístico, botas creme, calças e camisa cheias de bolsos com pregas – creme e chapéu a lá paleontólogo creme. O próprio convidou Claudio para se juntar ao grupo, seria necessário apenas adequar o calçado, chinelas havaianas não era bem o que o Creme tinha como referencia para se caminhar por um leito de rio nas montanhas. Vou verificar se aqueles franceses que estão de chinelas não vão fazer passeio similar, muito obrigado.
Felizmente sim.
O guia ou taxista, um jovem antagônico ao Creme, conduziu eximiamente mesmo que rápido, seu carro até o Golf Hotel da região de Samaipata. Os arquitetos do hotel se esforçaram mas não teriam nunca chance quando comparados a vista.
A Bretã, Antoine, Luca e Claudio tomaram seu tempo entre um avestruz, borboletas com listas em tons fortes de vermelho e azul grandes como um palmo, uma roda de formigas apressadas e uma paisagem iniciada por um lago/espelho enquanto nosso guia acertava nossa passagem pela propriedade do hotel.
Depois de caminharmos mudamos para uma paisagem ainda mais impressionante, por 210 graus víamos ao longe montanhas rochosas vermelhas cravadas de mata verde, quase como dentes vistos de por de dentro da boca, as montanhas subiam por paredes perpendiculares, exibiam uma floresta verde sobre um platô para voltarem a descer da mesma maneira como subiram. As montanhas se repetiam, as vezes um pouco mais para frente ou para traz. Abaixo dos "dentes" via-se um rio fluindo muita água leitosa, o rio corria em Ss seguidos. O plano dos 5 é descer até o trecho do rio mais próximo deles e então segui-lo até que se cruze com a rua principal de onde voltarão para o táxi.
A decida é sem frescuras, desce-se pela crista da onda. Rapidamente estavam na encruzilhada entre o grande rio leitoso e um de seus pequenos afluentes cristalino e mais frio. Hora da parada para comer, beber e fumar no cachimbo que Claudio emprestara do espanhol do bar.
Enquanto o Guia e Luca declinaram o cachinbo a Bretã e principalmente Antoine e Claudio se deleitaram.
Iríamos cruzar o rio pela primeira vez e cada qual se adequou ao que viria, quem precisou, tirou os sapatos e arregaçou as calças, quem tinha vestiu roupa de banho. Sempre tentando traçar uma linha reta pelo meio dos Ss cruzaram o rio e a terra por umas quatro ou cinco vezes até chegarem em um afunilamento do rio por entre “duas pedras” de mais ou menos 8 metros de altura fora d’água, 15 metros ao longo e apenas 1 e meio metro de largura. Com esta vista aos olhos os viajantes foram a loucura, entraram na água no inicio da falésia e deixaram-se levar pela correnteza da água. Repetiram o trajeto várias vezes, perceberam um ponto depois da garganta um lugar de onde podiam saltar, a Bretã se incomodou com o peso da calça molhada e de calcinha foi se massagear no leito do rio que um pouco mais para a frente voltara a ser largo, é sempre bom ter uma pequena luz ou neste caso, um sol a mais para iluminar a viagem.
O passeio se seguiu por algumas horas e terminou com uma cerveja e mais cachimbo antes mesmo do resgate ao carro.

Le Cingani a Tupiza

Quelle sont te plan pour aujourd'hui?
J'aimerais faire cette promenade a cheval mais il n'y a toujours personne d'outre inscris a l'agence, je ne veux pas aller sole, et toi?
Un peut d'internet, pas plus.
Les deux amis ce sont sépareés pour se rencontrer par coïncidence deux heures aprés, il eté alors 11hs du matin. Sans rien de meilleur a faire.
Ça te dirais de se soûler la gueule?
C'est une excellent idée, on s'achet un Cingani?
Parfait.
Les deux décide de commencer dans un bar, avec des petits apéritives innocents. A la fin du premier, Claudio voit passer la plus belle fille devant la porte du bar, il sort on courent mas elle va vite, déterminé. De suite il ne peut pas se rappeler de sont non alors lui vient a la téte un de surnom, Julia! En désespoir il ne la vois pas réagir et se mes a nouveaux dans l'effort de rappeler son non, comment puis je être si nulle pour les nomes... mais par une blesse de Dieu elle se tourne et Claudio ouvre ses bras grand ouverts et elle souri un des ces plus doux surir.
Claudio introduit Seraine et Antoine et se rend conte par le premier regard de son ami qu'il aussi vois une beauté impaire dans la fille.
Comme Antoine parle peux englais, la langue que Seraine et Claudio parlent entre eux et Seraine a oublié son français les amie se met dans la joie de causer en espagnole.
Seraine apprend avec plaisir le plant de deux premier et commande un Morritos, rient que pour la politesse les amies l'accompagnent.
Déjà chaux et même sans beaucoup de faim mais veulent se prévenir pour ce que vient aprés, les trois se font un petit repas au marché de la ville. Ils cherchent la bouteille de Cingani, trouve aussi une de sprite e 3 véres en plastique, se posent a la place principale et sous an temps instable boivent la moitié des deux bouteille.
Lês amies attirent l’attencion de locales, lês gringos a parler l’espagnole e a boire du Cingani a la place principal, ça ne pouvais pás être autrement, lês deux plus beaux sont demandés par des passent a une section de photo, c'est Claudio que doit les prendre!
On c’est donê rendez-vous pour acheter de quai fumer et alors on se déplace, rien que por continuer a boire sur d’outre banque. Deux vieux passe et s’arrêts, il sont dês ivrogne, dês plus habitués que nous. Eux aussi aiment bavarde, quant il y a une jolie femme au millier meilleur encore. Et ils chantent et ils rigole mais rien des "rendevous", heureusement qu’ils sont bourres... Et le cingani é fini, le locale ammaine une bric de vin a 33%...
Le temps est de nouveaux bon et le trois décides de monter aux point de vue de la ville por voir le coucher du soleil, la monté ne se fait pas par lês escalier mais si para la montagne, lês trois s’amuse, nous sommes dans a pais libre et lês locaux ne sont pás déranges de nous voir si sourient. La vie est belle.

quarta-feira, 3 de março de 2010

De Potosi

Segundo os guias que circulam nas mãos dos backpacker Potosi eh a cidade com mais de 100 mil habitantes mais alta do mundo, estamos a pouco mais de 4000 metros do nível do mar e a maior parte dos que estão no Koala Hostal, incluindo eu, sentem esta altitude.
Antoine, o francês com quem tenho viajado desde Samaipata (1800m) e eu ficamos duas noites em Sucre (2800m) antes de pegar um ônibus por 3 horas para chegar aqui.
Duas atividades estão em nosso roteiro, visitar as minas de prata e tomar banho nas aguas térmicas.
Aparantemente esta havendo uma greve do sistema de transporte da Bolívia de modo que estamos presos aqui, segundo as estimativas de orelha, por mais duas noites.
Como vim preparado para o calor do pantanal brasileiro fiz algumas compras em Sucre, um agasalho, um slipping bag (que não vai dar conta do recado) e óculos escuros que afinal não valem os dois reais que paguei.
A Bolivia tem me oferecido uma ótima sensacao de estar do outro lado do mundo, como o Rolando ja vinha insistindo, "use o tempo livre para visitar a america do sul", de falto vale a pena. Estou no meio de turistas de todas as partes do mundo. Encontrei europeus em sua maioria, depois norte americanos, depois chilenos, depois outros países da america do sul, o único outro brasileiro que encontrei foi um hippe que vende artesanato na praça e encontrei também uma japonês que para minha decepção, mesmo viajando dois anos por aqui não desenvolveu um bom espanhol. Falar, Frances e Inglês tem me ajudado muito, em adicional consigo entender praticamente tudo que os locais falam, mesmo quando estão falando entre eles.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

De Santa Cruz - Bolivia

As exigências para entrar na Bolívia são, carteira internacional contra febre amarela com vacina devidamente válida, carimbo de entrada na Bolivia no passaporte e dinheiro ou a possibilidade de sacar nos caixas. Finalmente è necessário conseguir um bilhete para Santa Cruz, para aqueles que querem fazer a viagem! Parece simples mas ao longo do carnaval vi vários indo e voltando com algum problema. Eu, apesar de ter me vacinado no terminal Barra Funda em SP antes de sair e perder o comprovante tão logo saí do posto não ter conseguido resolver meu problemas para sacar dinheiro do lado boliviano, decidi cruzar a fronteira e deu tudo certo, peguei um excelente trem, com ar condicionado e apenas três bancos por fileira, ou seja bem espaçoso, cheguei aqui em 13hrs de viagem durante a noite. Esperei "pacientemente" o carnaval passar!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Corumaba - MS #2


Comprei um passeio de barco. Ao descer para a cidade "baixa", o porto a beira do Rio Paraguai, lá estava uma banda de três charmosas, mandando ver um samba, eu que fiz aula de dança de salão por mais de ano fiquei com os pés coçando mas ninguém dançava como eu aprendi. Um barco para 130 pessoas, com 3 andares, restaurante, "salão" e deck. Banda tocando, inclusive forró e aí não teve jeito, uma senhora me tirou para dançar, por incrível que pareça as moças são ainda mais envergonhadas do que eu. Até a rede globo tava lá, "sorria, você está sendo filmado". Não vimos bicho algum e nem a paradinha não vingou, o barco daquele tamanho embicou sem dó na margem para pescarmos mas fomos atacados por uma legião de pernilongos assassinos e fizemos uma pescaria só para a "globo", sem isca mesmo!
Na saída a Maurem da Globo comentou de um passeio de caiaque e apontou o Orlando que aluga. Não tive muita dúvida, era isto que eu queria, sozinho entrei no caiaque e remei por duas horas mas também não vi jacaré nem capivara.
Os caras, todos, me botaram na pilha, "vamos para a Bolívia, lá é bom e barato". Peguei uma carona com um trio e cruzei a fronteira mas não consegui sacar dinheiro do outro lado... voltei, vou esperar o Itaú abrir para discutir a questão...
Comprei um caderno e uma lápis a idéia era escrever mas estou empolbado para desenhar.
De noite na orla curti um lindo por do sol e vi milhares de morcegos, grandes como só tinha visto na Austrália saido de suas tocas sob o concreto.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Corumaba - MS


Fiquei 24 horas dentro de um onibus, num esforço para me afastar em mais de mil quilometros de casa. Mas não tem jeito, chego aqui e o esquema tá tranquilamente montado, computador com acesso a internet entre outras (piscina e blabla bla).
Viajei de frente para a rua, na primeira cadeira do onibus, com o ar condicionado a toda passei frio, mas com um sono violento dormí e sonhei que o motorista saiu para pegar sua motocicleta e que um dos passageiros resolveu dirigir o onibus, sonhei que o motorista encontrou uma pista de grama e que por ela seguimos a maior parte do caminho (tava pulando), sonhei que estávamos perdido e sonhei outras coisas mas nada fora do onibus.
Tomei a vacina contra febre amarela, diz que os efeito colateral viriam entre 5 e 10 dias. Ao chegar em Corumbá um vigilante sanitário entrou no onibus para falar da Dengue e os sintomas sãos os mesmos que os da reação à vacina, os sintomas são sempre os mesmo... mandou não deixar água acumular e passar no posto assim que sentisse os sintomas. Já compre repelente!
Corumba chama atenção por suas ruas largas, calçadas largas, tudo quadradinho, andei na orla que é bonita e urbanizada, sem apagar o charme do rio pantaneiro cheio de algas, "é igual a isopor" o cara me falou, vem boiando e vai boiando. A pescaria esta proibida pois os peixes estão desovando até primeiro de março (ou abril...). Tem barcos enormes, sobem que nem prédios de 3 e 4 andares.
Na padaria fui sentar bem no banco do radialista, "meu escritório" disse ele, conversamos um pouco mas ele interrompia e era interrompido por quase todo mundo que passava na rua, o dono da companhia de onibus operou do estomago e tá com problema de amnésia, o comerciante vai fazer propaganda nesta em outras rádios da redondeza (R$ 500,00 para sair todo dia inclusive domingo mas tem choro), a moça do bar, Ana Paula, não vai pular carnaval hoje! Eu vou, sozinho e de férias...


Subi o morro onde fica o Cristo salvador do pantanal, é mais um cristo redentor de braços abertos ou mais um morro cheio de antenas de celular. Aquela super vista! Como o lugar é plano vê-se muito longe, os limites da cidade são marcados pelo rio que corta a paisagem com força. Na volta almocei na Peixaria do Lulu, um senhor que fez a fama e colocou a familia para trabalhar, fui servido de um Pintado na brasa, acompanhado de pirão, vinagrete arroz e tudo que tem direito, um suco de limão na jarra e de sobremesa uma compota de fruta desconhecida só para fechar com chave de ouro. Depois da viagem esta foi minha primeira refeição séria.
Passei na casa da artista "Art Izu" fui recebido com um sobrinho, não me dei ao luxo de recusar o café, ainda bem, estava delicioso. O verdadeira sobrinho, um senhor, me levou para conhecer as obras e o ateliê, é saturado, tem que gostar e ela gosta.
De volta no hostel encontrei um trio de Brasileiros, paranaenses, que estão de passagem para a Bolivia onde farão curso de medicina, sem vestibular e por um preço conveniente é uma oportunidade para todos os três cada qual com suas estórias.

Para ver mais fotos: