sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Honduras

Eis que Zelaya vai buscar proteção na embaixada Brasileira. Tem os que dizem que é obvio que o Brasil sabia e aqueles que afirmam que não. Independente disto, lá está Zelaya e mais um tanto de partidários.
São uns 10 hondurenho para cada 1 brasileiro na embaixada, sendo que dos 6 brasileiros uns 3 ou 4 são operadores sem vocação para discutir política. Desde o "golpe" o embaixador brasileiro foi retirado como forma clássica de deixar clara a posição, contra governo de situação, do Brasil.
Agora Micheletti, descontente com o retorno do presidente que depôs, cobra do Brasil uma posição sobre a situação do ex-presidente na embaixada brasileira, se asilado não pode usar a embaixada como palanque e em qualquer outra circunstância deveria ser devolvido as autoridades Hondurenhas.
O ideal seria mandar algum Brasileiro de peso para conduzir a situação de perto mas estes estão nos diversos palanques internacionais que acontecem atualmente nos EUA.
Enquanto nada acontece - Brasil não estabelece a situação de Zelaya na embaixada - Honduras vai perdendo paciência e um tempo precioso e Brasil "ganha" tempo na tentativa de ajudar ou fazer bonito para o mundo.

Os prós e contras da situação para o Brasil, nega envolvimento no retorno de Zelaya, mantêm uma postura democraticamente - superficial mas - correta, não tem comercio a perder e pior do que está dificilmente a situação vai ficar. Aos olhos da comunidade internacional até agora o Brasil tem se envolvido de forma positiva. É preciso, no entanto, fazer uma avaliação mais séria da situação, se é o caso de continuar afirmando que o presidente eleito sobre tutela do governo de situação não pode ser reconhecido, o Brasil deve embasar melhor sua opinião e ser mais efetivo numa proposta de solução.

Ao que parece, EUA está indo no outro sentido, o de aceitar o governo de situação como legítimo protetor da democracia e aceitar o eleito no próximo pleito.

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